terça-feira, 8 de abril de 2014

Depressão como lidar com ela!

Depressão:

Excesso de informação, competitividade, situações de estresse, jornadas de trabalho muito longas e a busca constante por melhores resultados e desempenho.
Este é o cenário típico da atualidade e um forte desencadeante do que os especialistas chamam de mal do século: a depressão, doença grave, que deve ser encarada com seriedade e tratamento adequado.
É comum eventualmente sentirmo-nos desanimados, tristes e sem energia para desempenhar tarefas cotidianas. O que poucas pessoas sabem é que a persistência destes sentimentos por períodos longos somados a sintomas como alterações do sono e apetite, dores sem explicações clínicas, dores de cabeça, culpa, desesperança, estresse e pensamentos suicidas configuram o primeiro estágio da depressão.
Embora sua causa seja desconhecida, uma das teorias que explicaria sua manifestação seria a de que ela provém de uma disfunção no sistema nervoso central, que diminui e desequilibra as concentrações de dois neuro-transmissores (a serotonina e a noradrenalina), responsáveis pelo aparecimento dos sintomas físicos e emocionais da doença.

Principais sintomas da depressão

Emocionais: tristeza, perda de interesse, ansiedade, angústia, desesperança, estresse, culpa, ideação suicida.
Físicos: baixa energia, alterações no sono, dores inexplicáveis pelo corpo (sem causa clínica definida), dor de cabeça, dor no estômago, alterações no apetite, alterações gastrintestinais, alterações psicomotoras, entre outras.
Somente um profissional pode diagnosticar corretamente a depressão clínica, mas é preciso que o indivíduo apresente pelo menos cinco dos sintomas acima, por duas semanas consecutivas, sendo as mais evidentes a tristeza e a perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas.
Uma pesquisa encomendada pela Federação Mundial para Saúde Mental “Depressão, A Verdade Dolorosa” avaliou 377 adultos diagnosticados com depressão e 756 médicos (clínicos gerais e psiquiatras) do Brasil, Canadá, México, Alemanha e França. O estudo revelou que 64% das pessoas deprimidas relataram ausência no trabalho (uma média de 19 dias perdidos por ano) e 80% disseram ter a produtividade reduzida em cerca de 26%.

Tratamento:

Apesar do difícil diagnóstico e da gravidade da doença, existem tratamentos eficazes atualmente. Os mais comuns envolvem psicoterapia e medicamentos e, para que haja o desaparecimento completo dos sintomas, é preciso que seja aplicado um tratamento completo

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